domingo, 13 de novembro de 2011

minhas experiencias

Uma das experiências ....
Trabalho há 10 anos na Prefeitura Municipal de Campinas como professora de educação especial. No meu bloco de trabalho tenho 3 escolas pelas quais sou responsável pelo apoio a pais e professores para que o processo de inclusão ocorra com sucesso.
A primeira etapa é trabalhar com a comunidade escolar a conscientização da inclusão , dos desafios e principalmente dos benefícios para a PNE.
A partir da identificação dos alunos, temos que ter um diagnóstico médico que comprove a deficiência, a síndrome ou o transtorno. Após a identificação levantamos a bibliografia a respeito para a professora da sala do PNE e também colocamos a disposição da comunidade escolar.
Discutimos juntas as propostas de trabalho com aquele aluno, objetivos a serem alcançados e enfim as estratégias que serão usadas desde a socialização da sala, como os conteúdos desenvolvidos. Esta proposta fará parte do projeto político pedagógico da escola.
Dependendo do diagnóstico observamos se tem um atendimento especializado paralelo para complementar a escola, caso não tenha buscamos este atendimento nas instituições que são parceiras.
Depois disso vamos construindo junto com a professora um trabalho semanal e podemos ir buscando juntas as possibilidades para o desenvolvimento da criança.
Na educação infantil o trabalho é maior quanto a autonomia e a socialização. No ensino fundamental o trabalho se torna mais intenso nas propostas de atividades para que o aluno atinja os objetivos de tal série.
Por exemplo tivemos uma aluna com síndrome de down. Primeiro levantamos a bibliografia sobre a síndrome de down, propostas de trabalho e junto com a professora elaboramos algumas atividades.
Começamos com a sensibilização das crianças a respeito de que somos diferentes: cor de cabelo, cor de pele, altura, cor de olhos, o que mais gosta. Depois pedimos que se desenhassem e também observamos que os desenhos eram diferentes.
Levantamos a necessidade de se respeitar essas diferenças. Lemos histórias que ressaltam o respeito as diferenças. Lemos, discutimos e sistematizamos com textos coletivos.
Também lemos o livro meu amigo down, as crianças gostaram e identificaram sua amiga, acharam legal ela ter um livro sobre ela.

Um comportamento que ocorre bastante na educação infantil é a superproteção de algumas crianças em relação a PNE, tendem a tratá-los como bebês. Isto também foi sendo trabalhado.
Todas as atividades que eram desenvolvidas pela professora como: desenhos, pinturas, brincadeiras, leitura de histórias e sua sistematização, chamada com crachá, identificação do nome, tentativa de copiá-lo, cantinhos dos brinquedos (jogos de encaixe, quebra cabeça, casinha, carrinhos, etc.) eram desenvolvidas por todos os alunos. Principalmente na questão da autonomia no inicio do ano ela não ia ao banheiro sozinha, por isso estabelecemos na sala um sistema de apoio, toda vez que ela pegava o crachá do banheiro a ajudante do dia a acompanhava, no primeiro momento ajudando, depois observando até que chegou o momento de deixá-la ir sozinha.
Na educação infantil um dos objetivos é trabalhar com o aumento de vocabulário, por isso trabalhamos com álbum de figuras. Estas figuras tinham relação com o tema que estaria sendo trabalhado (tema gerador do projeto) e algumas vezes falávamos todos os nomes das figuras na roda contribuindo para a dicção de todos os alunos. Também através das músicas, da roda da conversa, da caixa surpresa ( atividade que cada aluno coloca a mão em uma caixa e tenta adivinhar o que tem dentro, o aluno que trouxe pode dar dicas) e da socialização da história do livro que foi levado para casa através do projeto biblioteca.
Infelizmente não estou autorizada a colocar fotos desses momentos, mas foi muito enriquecedor para toda a turma...

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Maria Teresa Mantoan é laureada com a Ordem Nacional do Mérito

Manuel Alves Filho
Fotos:
Divulgação
Edição das imagens:
Everaldo Silva

[23/3/2011] “Educar é uma tarefa para pessoas gigantes”. A frase, cujo enunciado dispensa explicações, ganha ainda mais importância na boca da professora Maria Teresa Eglér Mantoan, da Faculdade de Educação (FE) da Unicamp. Referência no Brasil quando o assunto é a defesa do direito incondicional de todos à educação, ela foi uma das 11 educadoras homenageadas, na última segunda-feira (21), com a medalha da Ordem Nacional do Mérito, entregue pela presidente Dilma Rousseff, em Brasília. Foi a primeira vez, em 65 anos de história, que a comenda foi conferida a professores.

Docente da Unicamp desde 1988, Maria Teresa disse que ficou triplamente feliz com a láurea. “Primeiro, pelo reconhecimento ao meu trabalho. Segundo, porque foi uma homenagem às mulheres, visto que estávamos em 11 educadoras. Terceiro, porque a iniciativa representou também um tributo a todos os professores brasileiros”, considerou. A docente fez questão de compartilhar o prêmio com seus alunos e colaboradores. “Ninguém alcança esse tipo de reconhecimento sozinho. O trabalho que venho desenvolvendo em defesa da inclusão de crianças e adolescentes na escola sempre contou com o apoio de muitas pessoas e também da Unicamp, onde encontro totais condições de realizar meus estudos e pesquisas”, acrescentou.

Apesar de considerá-la difícil, Maria Teresa afirma que a missão que assumiu para si vem crescendo enormemente nos últimos anos, graças ao comprometimento das novas gerações de educadores. “Para educar, é preciso ter muita perseverança. Também é necessário ter uma elevada expectativa em relação ao potencial dos alunos. Temos que acreditar que todos têm grande capacidade de transformação e desenvolvimento”, ensina. Sobre o próprio trabalho, a docente diz que não faz cobranças em termos quantitativos. “Procuro avançar sempre em qualidade. A educação é uma obra infindável, uma vez que o ser humano não tem limites. Não temos que nos preocupar com resultados imediatos, e sim com resultados sólidos”, defende.

Questionada sobre um eventual desânimo frente às enormes dificuldades impostas aos educadores brasileiros, Maria Teresa admite que, vez ou outra, surge um pequeno desalento, que rapidamente é superado. “Educar é uma tarefa para pessoas gigantes. É uma missão para quem tem vocação. Quem não tem isso e cumpre o papel de educador deve se sentir muito mal. Para este, a carreira deve ser extremamente espinhosa. Não concordo que ensinar seja uma tarefa difícil. É, na verdade, um trabalho para poucos. Se você me perguntasse se eu começaria tudo de novo, eu não saberia responder. Mas sei dizer que gostaria de ter mais 50 anos pela frente para dar continuidade ao meu trabalho. Há muita coisa a ser feita”, analisa.

A cerimônia de entrega da medalha da Ordem Nacional do Mérito coroou esforços de professoras de perfis variados, mas que têm como ponto em comum o comprometimento com a educação. Na oportunidade, a presidente Dilma Rousseff afirmou que “o desenvolvimento de uma Nação não se copia, terceiriza ou delega”, referindo-se ao papel da educação para o crescimento sustentável do país. Atualmente, conforme dados do Ministério da Educação, o Brasil conta com 1,9 milhão de professores em exercício na educação básica. As mulheres representam 81% desse contingente.
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MARIA TERESA EGLÉR MANTOAN


''Inclusão é o privilégio de conviver com as diferenças''





Para a educadora, na escola inclusiva professores e alunos aprendem uma lição que a vida dificilmente ensina: respeitar as diferenças. Esse é o primeiro passo para construir uma sociedade mais justa



Meire Cavalcante para a Revista Nova Escola
Uma das maiores defensoras da educação inclusiva no Brasil, Maria Teresa Mantoan é crítica convicta das chamadas escolas especiais. Ironicamente, ela iniciou sua carreira como professora de educação especial e, como muitos, não achava possível educar alunos com deficiência em uma turma regular. A educadora mudou de idéia em 1989, durante uma viagem a Portugal. Lá, viu pela primeira vez uma experiência em inclusão bem-sucedida. "Passei o dia com um grupo de crianças que tinha um enorme carinho por um colega sem braços nem pernas", conta. No fim da aula, a professora da turma perguntou se Maria Teresa preferia que os alunos cantassem ou dançassem para agradecer a visita. Ela escolheu a segunda opção. "Na hora percebi a mancada. Como aquele menino dançaria?" Para sua surpresa, um dos garotos pegou o colega no colo e os outros ajudaram a amarrá-lo ao seu corpo. "E ele, então, dançou para mim." Na volta ao Brasil, Maria Teresa — que desde 1988 é professora da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas — deixou de se concentrar nas deficiências para ser uma estudiosa das diferenças. Com seus alunos, fundou o Laboratório de Estudos e Pesquisas em Ensino e Diversidade. Para ela, uma sociedade justa e que dê oportunidade para todos, sem qualquer tipo de discriminação, começa na escola.


O que é inclusão?


É a nossa capacidade de entender e reconhecer o outro e, assim, ter o privilégio de conviver e compartilhar com pessoas diferentes de nós. A educação inclusiva acolhe todas as pessoas, sem exceção. É para o estudante com deficiência física, para os que têm comprometimento mental, para os superdotados, para todas as minorias e para a criança que é discriminada por qualquer outro motivo. Costumo dizer que estar junto é se aglomerar no cinema, no ônibus e até na sala de aula com pessoas que não conhecemos. Já inclusão é estar com, é interagir com o outro.
Que benefícios a inclusão traz a alunos e professores?
A escola tem que ser o reflexo da vida do lado de fora. O grande ganho, para todos, é viver a experiência da diferença. Se os estudantes não passam por isso na infância, mais tarde terão muita dificuldade de vencer os preconceitos. A inclusão possibilita aos que são discriminados pela deficiência, pela classe social ou pela cor que, por direito, ocupem o seu espaço na sociedade. Se isso não ocorrer, essas pessoas serão sempre dependentes e terão uma vida cidadã pela metade. Você não pode ter um lugar no mundo sem considerar o do outro, valorizando o que ele é e o que ele pode ser. Além disso, para nós, professores, o maior ganho está em garantir a todos o direito à educação.


O que faz uma escola ser inclusiva?


Em primeiro lugar, um bom projeto pedagógico, que começa pela reflexão. Diferentemente do que muitos possam pensar, inclusão é mais do que ter rampas e banheiros adaptados. A equipe da escola inclusiva deve discutir o motivo de tanta repetência e indisciplina, de os professores não darem conta do recado e de os pais não participarem. Um bom projeto valoriza a cultura, a história e as experiências anteriores da turma. As práticas pedagógicas também precisam ser revistas. Como as atividades são selecionadas e planejadas para que todos aprendam? Atualmente, muitas escolas diversificam o programa, mas esperam que no fim das contas todos tenham os mesmos resultados. Os alunos precisam de liberdade para aprender do seu modo, de acordo com as suas condições. E isso vale para os estudantes com deficiência ou não.


Como está a inclusão no Brasil hoje?


Estamos caminhando devagar. O maior problema é que as redes de ensino e as escolas não cumprem a lei. A nossa Constituição garante desde 1988 o acesso de todos ao Ensino Fundamental, sendo que alunos com necessidades especiais devem receber atendimento especializado — preferencialmente na escola —, que não substitui o ensino regular. Há outra questão, um movimento de resistência que tenta impedir a inclusão de caminhar: a força corporativa de instituições especializadas, principalmente em deficiência mental. Muita gente continua acreditando que o melhor é excluir, manter as crianças em escolas especiais, que dão ensino adaptado. Mas já avançamos. Hoje todo mundo sabe que elas têm o direito de ir para a escola regular. Estamos num processo de conscientização.


A escola precisa se adaptar para a inclusão?


Além de fazer adaptações físicas, a escola precisa oferecer atendimento educacional especializado paralelamente às aulas regulares, de preferência no mesmo local. Assim, uma criança cega, por exemplo, assiste às aulas com os colegas que enxergam e, no contraturno, treina mobilidade, locomoção, uso da linguagem braile e de instrumentos como o soroban, para fazer contas. Tudo isso ajuda na sua integração dentro e fora da escola.


Como garantir atendimento especializado se a escola não oferece condições?


A escola pública que não recebe apoio pedagógico ou verba tem como opção fazer parcerias com entidades de educação especial, disponíveis na maioria das redes. Enquanto isso, a direção tem que continuar exigindo dos dirigentes o apoio previsto em lei. Na particular, o serviço especializado também pode vir por meio de parcerias — e deve ser oferecido sem ônus para os pais.

Estudantes com deficiência mental severa podem estudar em uma classe regular?


Sem dúvida. A inclusão não admite qualquer tipo de discriminação, e os mais excluídos sempre são os que têm deficiências graves. No Canadá, vi um garoto que ia de maca para a escola e, apesar do raciocínio comprometido, era respeitado pelos colegas, integrado à turma e participativo. Há casos, no entanto, em que a criança não consegue interagir porque está em surto e precisa ser tratada. Para que o professor saiba o momento adequado de encaminhá-la a um tratamento, é importante manter vínculos com os atendimentos clínico e especializado.


A avaliação de alunos com deficiência mental deve ser diferenciada?


Não. Uma boa avaliação é aquela planejada para todos, em que o aluno aprende a analisar a sua produção de forma crítica e autônoma. Ele deve dizer o que aprendeu, o que acha interessante estudar e como o conhecimento adquirido modifica a sua vida. Avaliar estudantes emancipados é, por exemplo, pedir para que eles próprios inventem uma prova. Assim, mostram o quanto assimilaram um conteúdo. Aplicar testes com consulta também é muito mais produtivo do que cobrar decoreba. A função da avaliação não é medir se a criança chegou a um determinado ponto, mas se ela cresceu. Esse mérito vem do esforço pessoal para vencer as suas limitações, e não da comparação com os demais.


Um professor sem capacitação pode ensinar alunos com deficiência?


Sim. O papel do professor é ser regente de classe, e não especialista em deficiência. Essa responsabilidade é da equipe de atendimento especializado. Não pode haver confusão. Uma criança surda, por exemplo, aprende com o especialista libras (língua brasileira de sinais) e leitura labial. Para ser alfabetizada em língua portuguesa para surdos, conhecida como L2, a criança é atendida por um professor de língua portuguesa capacitado para isso. A função do regente é trabalhar os conteúdos, mas as parcerias entre os profissionais são muito produtivas. Se na turma há uma criança surda e o professor regente vai dar uma aula sobre o Egito, o especialista mostra à criança com antecedência fotos, gravuras e vídeos sobre o assunto. O professor de L2 dá o significado de novos vocábulos, como pirâmide e faraó. Na hora da aula, o material de apoio visual, textos e leitura labial facilitam a compreensão do conteúdo.

Como ensinar cegos e surdos sem dominar o braile e a língua de sinais?


É até positivo que o professor de uma criança surda não saiba libras, porque ela tem que entender a língua portuguesa escrita. Ter noções de libras facilita a comunicação, mas não é essencial para a aula. No caso de ter um cego na turma, o professor não precisa dominar o braile, porque quem escreve é o aluno. Ele pode até aprender, se achar que precisa para corrigir textos, mas há a opção de pedir ajuda ao especialista. Só não acho necessário ensinar libras e braile na formação inicial do docente.


O professor pode se recusar a lecionar para turmas inclusivas?


Não, mesmo que a escola não ofereça estrutura. As redes de ensino não estão dando às escolas e aos professores o que é necessário para um bom trabalho. Muitos evitam reclamar por medo de perder o emprego ou de sofrer perseguição. Mas eles têm que recorrer à ajuda que está disponível, o sindicato, por exemplo, onde legalmente expõem como estão sendo prejudicados profissionalmente. Os pais e os líderes comunitários também podem promover um diálogo com as redes, fazendo pressão para o cumprimento da lei.


Há fiscalização para garantir que as escolas sejam inclusivas?


O Ministério Público fiscaliza, geralmente com base em denúncias, para garantir o cumprimento da lei. O Ministério da Educação, por meio da Secretaria de Educação Especial, atualmente não tem como preocupação punir, mas levar as escolas a entender o seu papel e a lei e a agir para colocar tudo isso em prática.

Artigo no site: http://revistaescola.abril.com.br/edicoes/0182/aberto/mt_67180.shtml

Você sabe identificar as necessidades educativas especiais?

A- Identificando Necessidades Educativas Especiais
A educação é um direito de todos e PARA TODOS; para isso a escola deve se adequar às necessidades educacionais de seu alunado. Portadores de Necessidades Educativas Especiais não são, somente, os portadores de deficiências como muitos ainda pensam... leia um trecho da Resolução que trata deste assunto:

RESOLUÇÃO CNE/CEB No. 02/2001 Institui Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica

Art. 2º Os sistemas de ensino devem matricular todos os alunos, cabendo às escolas organizar-se para o atendimento aos educando com necessidades educacionais especiais, assegurando as condições necessárias para uma educação de qualidade para todos.

Art. 5º Consideram-se educandos com necessidades educacionais especiais os que, durante o
processo educacional, apresentarem:
I - dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo de desenvolvimento que
dificultem o acompanhamento das atividades curriculares, compreendidas em dois grupos:
a) aquelas não vinculadas a uma causa orgânica específica;
b) aquelas relacionadas a condições, disfunções, limitações ou deficiências;
II – dificuldades de comunicação e sinalização diferenciadas dos demais alunos, demandando a
utilização de linguagens e códigos aplicáveis;
III - altas habilidades/superdotação, grande facilidade de aprendizagem que os leve a dominar
rapidamente conceitos, procedimentos e atitudes.

Entre no site e saiba mais:

Fonte: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CEB0201.pdf

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É importante conhecer as Necessidades Especiais para saber lidar com os alunos:

Deficiência Visual
Baixa Visão
É a alteração da capacidade funcional da visão, decorrente de inúmeros fatores isolados ou associados, tais como: baixa acuidade visual significativa, redução importante do campo visual, alterações corticais e/ou de sensibilidade aos contrastes, que interferem ou que limitam o desempenho visual do indivíduo.
A perda da função visual pode se dar em nível severo, moderado ou leve, podendo ser influenciada também por fatores ambientais inadequados. Logo que detectada a baixa visão, existem técnicas para trabalhar o resíduo visual (usam-se óculos, lupas, etc) as pessoas com baixa visão distinguem vultos, claridade e objetos a pouca distância. Utilizam para leitura e escrita letras com tipos ampliados.

Cegueira
É a perda total da visão, até a ausência de projeção de luz.
Do ponto de vista educacional, deve-se evitar o conceito de cegueira legal (acuidade visual igual ou menor que 20/200 ou campo visual inferior a 20° no menor olho), utilizada apenas para fins sociais, pois não revelam o potencial visual útil para a execução de tarefas. Utilizam o método Braille para leitura e escrita, para locomoção utilizam a bengala longa e para cálculos matemáticos utilizam o soroban que é uma adaptação do antigo ábaco.

Deficiência Física:
Alteração completa ou parcial dos membros superiores (braços) e/ou inferiores (pernas), acarretando comprometimento da função física. Em alguns casos é devido à paralisia cerebral (conjunto de distúrbio motores decorrentes de uma lesão no cérebro, durante os primeiros estágios de desenvolvimento); pode ter afetada a comunicação oral, escrita e/ou gestual. Nestes casos pode ser utilizada a comunicação alternativa (pranchas ou livros de comunicação com desenhos, fotos ou símbolos com figuras correspondentes a substantivos, adjetivos, verbos e advérbios mais utilizados na linguagem do cotidiano). Pode ser utilizado o Método Bliss.

Deficiência Auditiva:
Perda parcial ou total das possibilidades auditivas sonoras, variando em graus e níveis, desde uma perda leve ate a perda total da audição. (pode-se trabalhar com os resíduos auditivos nas atividades educacionais através do uso de aparelho auditivo que amplificam o som). Utilizam a LIBRAS - Língua Brasileira de Sinais (é a primeira língua materna dos surdos).

Deficiência intelectual:
É a nomenclatura usada atualmente para definir o que antigamente chamávamos de deficiência mental. O termo foi aprovado em agosto de 2006, em uma Convenção Internacional de Direitos Humanos das Pessoas com Deficiência da Organização das Nações Unidas (ONU). Dificuldade na aprendizagem de conceitos abstratos, focar a atenção, na capacidade de memorização e resolução de problemas, com manifestação antes dos 18 anos. Em alguns casos apresentam discrepância entre idade mental e a idade cronológica, porém a melhor forma de promover a interação social é colocando-os em contato com crianças da mesma faixa etária, o que contribuirá muito com seu desenvolvimento.

Deficiência múltipla:
é a associação, no mesmo indivíduo, de duas ou mais deficiências, como também a distúrbios (neurológico, emocional, e de linguagem) que causam atraso no desenvolvimento educacional, vocacional, social e emocional, dificultando sua autonomia. Aprendem mais lentamente; tendem a esquecer as habilidades que não são praticadas; necessitam de alguém para mediar seu contato com o meio que o rodeia.

Surdocegueira:
É um indivíduo com privações multisensoriais. É uma deficiência única que apresenta a perda da audição e da visão de tal forma que a combinação das duas impossibilita o uso dos sentidos à
distância, cria necessidades especiais de comunicação. Para sua autonomia, a pessoa surdocega precisa de um guia-intérprete.
Formas de comunicação: Libras, Alfabeto digital na mão da pessoa surdocega letra por letra (formato em tinta ou alfabeto de surdos), tadoma (utilização do tato, pela pessoa com surdocegueira, colocando-se a mão no rosto de quem fala).

Transtornos Globais do Desenvolvimento:
Autismo- é um transtorno do desenvolvimento, que manifesta-se tipicamente antes dos 3 anos de idade. Este transtorno compromete todo o desenvolvimento psiconeurológico, afetando a comunicação (fala e entendimento) e o convívio social, apresentando em muitos casos um retardo mental. Pode ser utilizado o Método Teacch: programa estruturado que privilegia a rotina e a antecipação das atividades através de estímulos visuais o que facilita a comunicação (linguagem receptiva e expressiva). São utilizados como estímulos (fotos, figuras, cartões), estímulos corporais (apontar, gestos, movimentos corporais).

Condutas Típicas:
São “manifestações comportamentais típicas de portadores de síndromes (Ex.: Síndrome de Asperger, Síndrome de Willians, Síndrome de Rett) e quadros psicológicos, neurológicos ou psiquiátricos que ocasionam atrasos no desenvolvimento da pessoa e prejuízos no relacionamento social, em grau que requeira atendimento educacional especializado”.(MEC-SEESP,1994, p.7-8).

Altas Habilidades / Superdotação:
A Política Nacional de Educação Especial (1994) define como portadores de altas habilidades / superdotados os educandos que apresentarem notável desempenho e elevada potencialidade em qualquer dos seguintes aspectos, isolados ou combinados: capacidade intelectual geral; aptidão acadêmica especifica; pensamento criativo ou produtivo; capacidade de liderança; talento especial para artes e capacidade psicomotora. A escola deve apresentar propostas que atendam as suas particularidades, seja na classe comum ou em programas específicos de enriquecimento em Salas de Recursos, para atendimento Suplementar.

Dislexia:
Definida como um distúrbio ou transtorno de aprendizagem na área da leitura, escrita e soletração, a dislexia é o distúrbio de maior incidência nas salas de aula. Ela é uma condição hereditária com alterações genéticas, apresentando ainda alterações no padrão neurológico.
Haverá sempre:
- dificuldades com a linguagem e escrita;
- dificuldades em escrever;
- dificuldades com a ortografia;
- lentidão na aprendizagem da leitura;
Se criança continua apresentando alguns ou vários dos sintomas a seguir, é necessário um diagnóstico e acompanhamento adequado, para que possa prosseguir seus estudos junto com os demais colegas e tenha menos prejuízo emocional.

TDAH - Transtorno de Déficit de Atenção
É um transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que aparece na infância e frequentemente acompanha o indivíduo por toda a sua vida. Ele se caracteriza por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade. Ele é chamado às vezes de DDA (Distúrbio do Déficit de Atenção). Em inglês, também é chamado de ADD, ADHD ou de AD/HD.
O TDAH na infância em geral se associa a dificuldades na escola e no relacionamento com demais crianças, pais e professores. As crianças são tidas como "avoadas", "vivendo no mundo da lua" e geralmente "estabanadas" e com "bicho carpinteiro" ou “ligados por um motor” (isto é, não param quietas por muito tempo). Os meninos tendem a ter mais sintomas de hiperatividade e impulsividade que as meninas, mas todos são desatentos. Crianças e adolescentes com TDAH podem apresentar mais problemas de comportamento, como por exemplo, dificuldades com regras e limites.


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Sugestões de adaptações para alunos com necessidades especiais

Deficiência Visual
• Leia ou peça para alguém ler o que está escrito na lousa;
• Sempre que possível, passe a mesma lição que foi dada para a classe;
• Procure o apoio do professor especializado, que ensinará à criança o sistema Braille e acompanhará o processo de aprendizagem;
• Busca de recursos pedagógicos para o aluno com deficiência é um direito dele;
• Disponibilize com antecedência os textos e livros para o curso;
• Se possível, o material de estudo deve ser fornecido sob a forma de textos ampliados, textos em Braille, textos e aulas gravadas em áudio ou em disquete, de acordo com as necessidades do aluno e a possibilidade da escola. O aluno poderá, ainda, precisar utilizar auxílios ópticos e computadores com programas adaptados, assim como apoio para trabalho de laboratório e do pessoal da biblioteca;
• Durante as aulas, é útil identificar os conteúdos de uma figura e descrever a imagem e a sua posição;
• Substitua os gráficos e tabelas por outras questões ou utilize gráficos simples em relevo;
• Transcreva para braile as provas e outros materiais;
• Possibilite usar formas alternativas nas provas: o aluno pode ler o que escreveu em braile; fazer gravação em fita K-7 ou escrever com tipos ampliados;
• Amplie o tempo disponível para a realização das provas;
• Evite dar um exame diferente, pois isso pode ser considerado discriminatório e dificulta a avaliação comparativa com os outros estudantes;
• Ajude só na medida do necessário;
• Tenha um comportamento o mais natural possível, sem super proteção, ou pelo contrário, ignorá-lo.

Como o aluno com deficiência visual pode aprender matemática?
Para ensinar matemática, o instrumento mais utilizado é o ábaco (ou soroban) que é de origem japonesa. Seu manuseio é fácil e pode ajudar também os alunos que enxergam, pois ele concretiza as operações matemáticas.
Outra técnica complementar que pode ser utilizada com bons resultados é o cálculo mental, que deve ser estimulado desde o início da aprendizagem e que será útil, posteriormente, quando o aluno estudar álgebra.
É importante ressaltar que, ao adaptar recursos didáticos para facilitar o aprendizado de alunos com deficiência, o professor acaba beneficiando todos os alunos, pois recorre a materiais concretos, que facilitam a compreensão dos conceitos.

Deficiência Auditiva:
Como você pode ensinar um aluno surdo?
Você pode desenvolver o processo de aprendizagem com o aluno surdo adotando a mesma proposta curricular do ensino regular, com adaptações que possibilitem:
• o acesso ao conteúdo, utilizando sistemas de comunicação alternativos, como a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), a mímica, o dese¬nho, a expressão corporal;
• a utilização de técnicas, procedimentos e instrumen¬tos de avaliação compatíveis com as necessidades do aluno surdo, sem alterar os objetivos da avaliação, como, por exemplo, maior valoriza¬ção do conteúdo em detrimento da forma da mensagem expressa.
Você sabia que é errado dizer “surdo-mudo”? Algumas pessoas surdas não falam porque não aprenderam a falar. Elas não são mudas, porque podem emitir sons. A pessoa muda é aquela que não consegue emitir nenhum som. As pessoas surdas podem se comunicar de várias formas, uma delas é através da língua de sinais, que funciona como uma linguagem gestual.

Sugestões de apoio ao aluno com deficiência auditiva:
• Os alunos com deficiências auditivas devem ficar sempre na primeira fila na sala de aulas. Dependendo da condição sócio-econômica da família e do tipo de surdez, o aluno pode utilizar um recurso acústico (Aparelho Auditiva e/ou Sistema de FM), para amplificar o som da sala;
• Há alunos que conseguem ler os movimentos dos lábios. Assim, o professor e os colegas devem falar o mais claramente possível, evitando voltar-se de costas enquanto fala. É extremamente difícil para estes alunos anotarem nas aulas, durante a exposição oral da matéria, principalmente aqueles que fazem leitura labial enquanto o professor fala;
• É sempre útil fornecer uma cópia dos textos com antecedência, assim como uma lista da terminologia técnica utilizada na disciplina, para o aluno tomar conhecimento das palavras e do conteúdo da aula a ser lecionada. Pode também justificar-se a utilização de um intérprete que use a língua brasileira de sinais;
• Este estudante pode necessitar de tempo extra para responder aos testes;
• Fale com naturalidade e clareza, não exagerando no tom de voz;
• Evite estar em frente à janela ou outras fontes de luz, pois o reflexo pode obstruir a visão;
• Quando falar, não ponha a mão na frente da boca;
• Quando utilizar o quadro ou outros materiais de apoio audiovisual, primeiro exponha os materiais e só depois explique ou vice-versa (ex.: escreva o exercício no quadro ou no caderno e explique depois e não simultaneamente);
• Repita as questões ou comentários durante as discussões ou conversas e indique (por gestos) quem está a falar, para uma melhor compreensão por parte do aluno;
• Escreva no quadro ou no caderno do aluno datas e informações importantes, para assegurar que foram entendidas;
• Durante os exames, o aluno deverá ocupar um lugar na fila da frente. Um pequeno toque no ombro dele poderá ser um bom sistema para chamar-lhe a atenção, antes de fazer um esclarecimento.

Deficiência Física:
• Características: são comuns as dificuldades no grafismo em função do comprometimento motor. Às vezes, o aprendizado é mais lento, mas, exceto nos casos de alteração na motricidade oral, a linguagem é adquirida sem problemas. Muitos precisam de cadeira de rodas ou muletas para se locomover. Outros apenas de apoios especiais e material escolar adaptado, como apontadores, suportes para lápis etc.
• Recomendações: a escola precisa ter elevadores ou rampas. Fique atento a cuidados do dia a dia, como a hora de ir ao banheiro. “Algum funcionário que tenha força deve acompanhar a criança”, explica Marília Costa Dias, professora do Instituto Superior de Educação Vera Cruz, na capital paulista. Nos casos de hidrocefalia, é preciso observar sintomas como vômitos e dores de cabeça, que podem indicar problemas com a válvula implantada na cabeça.

Paralisia Cerebral:
• Características: a principal é a espasticidade, um desequilíbrio na contenção muscular que causa tensão. Inclui dificuldades para caminhar, na coordenação motora, na força e no equilíbrio. Pode afetar a fala.
• Recomendações: para contornar as restrições de coordenação motora, use canetas e lápis mais grossos – uma espuma em volta deles presa com um elástico costuma resolver. Utilize folhas avulsas, mais fáceis de manusear que os cadernos. Escreva com letras grandes e peça que o aluno se sente na frente. É importante que a carteira seja inclinada. Se ele não consegue falar e não utiliza uma prancha própria de comunicação alternativa, providencie uma para ele com desenhos ou fotos por meio dos quais se estabelece a comunicação. Ela pode ser feita com papel cartão ou cartolina, em que são colados figuras pequenas, do mesmo material, e fotos que representem pessoas e coisas significativas, como os pais, os colegas da classe, o time de futebol, o abecedário e palavras-chave, como “sim”, “não”, “fome”, “sede”, “entrar”, “sair” etc. Para informar o que quer ou sente, o aluno aponta para as figuras e se comunica. Ele precisa de um cuidador para ir ao banheiro e, em alguns casos, para tomar lanche.

Múltipla Deficiência Sensorial:
Sinais de surdocegueira
• Déficit de audição e visão;
• Atraso significativo no desenvolvimento global (motor e cognitivo);
• Ausência de fala;
• Dificuldade em estabelecer relações com o outro;
• Tendência ao isolamento pela falta de comunicação;
• Chora, geme e faz movimentos corporais como formas de comunicação.

O que você pode fazer?
Orientar os pais a procurar profissional especializado. Uma instituição que tem sido considerada referência nesta área é o Grupo Brasil de Apoio ao Surdocego e ao Múltiplo Deficiente Sensorial
. Para entrar em contato acesse o site: http://www.grupobrasil.org.br/ E-mail: grpbrasil@ssol.com.br. Para saber mais, você pode entrar em meu outro blog mais específico: Deficiência Visual e Educação.

Deficit Intelectual:
• Aja naturalmente ao dirigir-se a uma pessoa com deficit intelectual;
• Trate-a com respeito e consideração, de acordo com sua idade;
• Não a ignore. Cumprimente e despeça-se dela normalmente, como faria com qualquer pessoa;
• Dê atenção a ela, converse e vai ver como pode ser agradável;
• Não subestime sua inteligência. As pessoas com deficit intelectual levam mais tempo para aprender, mas podem adquirir muitas habilidades intelectuais e sociais.

Alunos com deficit intelectual
• Não subestime a inteligência do aluno! Encoraje as perguntas e a expressão de suas opiniões;
• Não superproteja. Deixe que ele faça ou tente fazer sozinha tudo o que puder. Ajude apenas quando for realmente necessário;
• Valorize mais o processo do que o resultado. Mas não ignore os resultados, eles também devem ser esperados e cobrados do aluno;
• Promova a participação em atividades estimulantes e diversificadas;
• Respeite as preferências, os gostos e as decisões do aluno.

Autismo - Transtorno Global do Desenvolvimento
-Características: dificuldades de interação social, de comportamento (movimentos estereotipados, como rodar uma caneta ou enfileirar carrinhos) e de comunicação (atraso na fala). “Pelo menos 50% dos autistas apresentam graus variáveis de deficiência intelectual”, afirma o neurologista José Salomão Schwartzman, docente da pós-graduação em Distúrbios do Desenvolvimento da Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo. Alguns, porém, têm habilidades especiais e se tornam gênios da informática, por exemplo.
- Recomendações: para minimizar a dificuldade de relacionamento, crie situações que possibilitem a interação. Tenha paciência, pois a agressividade pode se manifestar. Avise quando a rotina mudar, pois alterações no dia a dia não são bem-vindas. Dê instruções claras e evite enunciados longos.

Condutas típicas:

SÍNDROME DE ASPERGER
• Definição: condição genética que tem muitas semelhanças com o autismo.
• Características: focos restritos de interesse são comuns. Quando gosta de Matemática, por exemplo, o aluno só fala disso. “Use o assunto que o encanta para introduzir um novo”, diz Salomão Schwartzman.
• Recomendações: as mesmas do autismo.

SÍNDROME DE WILLIAMS
Definição: desordem no cromossomo 7.
• Características: dificuldades motoras (demora para andar e falta de habilidade para cortar papel e andar de bicicleta, entre outros) e de orientação espacial. Quando desenha uma casa, por exemplo, a criança costuma fazer partes dela separadas: a janela, a porta e o telhado ficam um ao lado do outro. No entanto, há um interesse grande por música e muita facilidade de comunicação. “As que apresentam essa síndrome têm uma amabilidade desinteressada”, diz Mônica Leone Garcia.
• Recomendações: na sala de aula, desenvolva atividades com música para chamar a atenção delas.

SÍNDROME DE RETT
• Definição: doença genética que, na maioria dos casos, atinge meninas.
• Características: regressão no desenvolvimento (perda de habilidades anteriormente adquiridas), movimentos estereotipados e perda do uso das mãos, que surgem entre os 6 e os 18 meses. Há a interrupção no contato social. A comunicação se faz pelo olhar.
• Recomendações: “Crie estratégias para que esse aluno possa aprender, tentando estabelecer sistemas de comunicação”, diz Shirley Rodrigues Maia, da Ahimsa. Muitas vezes, crianças com essa síndrome necessitam de equipamentos especiais para se comunicar melhor e caminhar.

QUER SABER MAIS?
Associação de Amigos do Autista (AMA), http://www.ama.org.br/
de Assistência à Criança Deficiente (AACD), http://www.aacd.org.br/
Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), http://www.apaebrasil.org.br/
Educacional para Múltipla Deficiência, http://www.ahimsa.org.br/
Associação Quero-Quero, http://www.projetoqueroquero.org.br/
Divisão de Educação e Reabilitação dos Distúrbios da Comunicação (Derdic), http://www.derdic.pucsp.com.br/
Fundação Dorina Nowill para Cegos, http://www.fundacaodorina.org.br/
Fundação Selma, http://www.fund-selma.org.br/
Instituto de Educação para Surdos (Ines), http://www.ines.gov.br/
Laramara – Associação Brasileira de Assistência ao Deficiente Visual, http://www.laramara.org.br/

Fonte: Revista Nova Escola Edição Especial Julho 2009 Título original: Aprender a superar

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AltaS Habilidades/ Superdotação:
Diferentes estratégias podem ser empregadas nas classes comuns para diferenciação e modificação do currículo regular, contribuindo, inclusive, para estimular potencialidades de toda a turma. A seguir, são apresentados alguns exemplos de estratégias metodológicas e pedagógicas. Elas se aplicam tanto à educação infantil quanto ao ensino fundamental:
• A aprendizagem deve ser centrada no aluno. Leve em consideração os interesses e habilidades dos alunos.
• Implemente atividades de enriquecimento em sala de aula, como, por exemplo, dramatizações, produção de histórias etc.
• Investigue os interesses, os estilos de aprendizagem e de expressão dos seus alunos ou observe-os de forma a identificar seus interesses, pontos fortes e talentos.
• Analise e modifique o currículo existente de forma a identificar e eliminar redundâncias e incrementar unidades que sejam desafiadoras para os alunos.
• Retire ou reduza do currículo a ser desenvolvido conteúdo que os alunos já dominam ou que pode ser adquirido em um ritmo compatível com suas habilidades. O uso dessa estratégia educacional elimina conteúdo curricular repetitivo, cria um ambiente de aprendizagem desafiador, reduz sentimentos de apatia e desinteresse dos alunos superdotados com relação às atividades desenvolvidas em sala de aula, e possibilita a esses alunos utilizar o tempo economizado para se dedicar às atividades de seu interesse.
É importante que seja feita uma avaliação criteriosa do nível de conhecimento do aluno acerca do conteúdo antes de se implementar essa estratégia:
• Desenvolva atividades com diferentes produtos finais, de modo que as necessidades individuais possam ser atendidas.
• Permita que os alunos comuniquem conhecimento ou experiências prévias.
• Use várias estratégias de ensino (atividades em grupo, dramatização, brincadeiras etc) de forma a assegurar o envolvimento do aluno em sala de aula.
- Convide pessoas da comunidade ou especialistas para falar para os alunos de forma a despertar o interesse dos mesmos sobre o conteúdo estudado e promover o desenvolvimento de habilidades.
• Envolva os alunos em atividades de solução de problemas que os levem a transferir os objetivos de aprendizagem a situações em que a criatividade e outras habilidades superiores de pensamento (por exemplo, análise, avaliação, síntese) sejam empregadas.
• Estimule os alunos a encontrar respostas para suas próprias questões por meio de projetos individuais (ex.: registro de atividades e descobertas em álbuns, cartazes, filmagens, gravações, desenhos, colagens) e atividades de exploração.
• Envolva os pais no processo de aprendizagem de seus filhos (tutoria, acompanhamento no dever de casa).
• Dê ao aluno oportunidade de escolha, levando em consideração seus interesses e habilidades.
• Dê oportunidades ao aluno de obter conhecimento pessoal acerca de suas habilidades, interesses e estilos de aprendizagem, oferecendo experiências de aprendizagem variadas.
• Relacione os objetivos do conteúdo às experiências dos alunos.
• Ofereça aos alunos informações que sejam importantes, interessantes, contextualizadas, significativas e conectadas entre si, levando em consideração os interesses e habilidades das crianças.
• Oriente o aluno a buscar informações adicionais sobre tópicos de seu interesse, sugerindo fontes de informações diversificadas (livros, indivíduos, revistas, internet etc).
• Estimule o aluno a avaliar seu desempenho em uma atividade ou tarefa. • Valorize produtos e idéias criativas.
• Situe os alunos nos grupos com os quais melhor possa trabalhar. Dê oportunidade aos alunos de desenvolverem atividades com outros de mesmo nível de habilidade.
• Ofereça ao aluno oportunidade de visitar e observar locais variados (ex.: parques, jardim zoológico, jardim botânico, teatros, comércio, galerias de arte, museus, lojinha de animais domésticos, feira, praça etc).
• Evite rotular o aluno de superdotado. Trate as diferenças individuais como um fato natural. Lembre-se de que nem sempre o aluno superdotado terá um desempenho excelente em todas as áreas ou atividades.

Dislexia:
Não há nenhuma linha de tratamento que seja considerada ‘’a melhor’’ ou ‘’a única’’. O importante é a aceitação e adaptação do próprio disléxico à linha adotada pelo profissional. O que podemos dizer é que como a principal característica dos disléxicos é a dificuldade da relação entre a letra e o som (Fonema -Grafema), na terapia deverá ser enfatizado o método Fônico. Deve-se também treinar a memória imediata a percepção visual e auditiva. É sugerido que se adote o método multissensorial, cumulativo e sistemático. Ou seja, deve-se utilizar ao máximo todos os sentidos. Um exemplo básico é poder ler e ouvir enquanto se escreve. O disléxico assimila muito bem tudo que é vivenciado concretamente.

PS. Quer saber mais? Vá até os temas específicos, neste Blog, e clique sobre o ítem: Inclusão e Dislexia.

TDAH - Transtorno de Déficit de Atenção Hiperatividade
Como tratar?
O Tratamento do TDAH deve ser multimodal, ou seja, uma combinação de medicamentos, orientação aos pais e professores, além de técnicas específicas que são ensinadas ao portador. A medicação é parte muito importante do tratamento.A psicoterapia que é indicada para o tratamento do TDAH chama-se Terapia Cognitivo Comportamental. Não existe até o momento nenhuma evidência científica de que outras formas de psicoterapia auxiliem nos sintomas de TDAH.

PS. Quer saber mais? Vá até os temas específicos, neste blog, e clique sobre o ítem: Inclusão e TDAH

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Vamos Discutir sobre o que é educação inclusiva... Leia é muito interessante!!!

O QUE É EDUCAÇÃO INCLUSIVA ?

Profa. Dra. Leny Magalhães Mrech

Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo

1. Introdução

A chamada Educação Inclusiva teve início nos Estados Unidos através da Lei Pública 94.142, de 1975 e, atualmente, já se encontra na sua segunda década de implementação.
Há em todo Estados Unidos o estabelecimento de programas e projetos dedicados à Educação Inclusiva:
1) O departamento de Educação do Estado da Califórnia iniciou uma política de suporte às escolas inclusivas já implantadas;
2) O Vice- Presidente Al Gore criou uma Supervia de Informática direcionada à uma política de telecomunicações baseada na ampliação da rede de informações para todas as escolas, bibliotecas, hospitais e clínicas.
3) Há um cruzamento entre o movimento da Educação Inclusiva e a busca de uma escola de qualidade para todos;
4) Há propostas de modificações curriculares visando a implantação de programas mais adaptados às necessidades específicas das crianças portadoras de deficiência. Tendo sido dada uma ênfase especial no estabelecimento dos componentes de auto-determinação da criança portadora de deficiência. As equipes técnicas das escolas também sido trabalhadas para fornecer um atendimento mais adequado ao professor de classe comum.
5) Há o acompanhamento, através de estudos e pesquisas, a respeito dos sujeitos que passaram por um processo de educação inclusiva. Eles tem sido observados através da análise de sua rede de relações sociais, atividades de laser, formas de participação na comunidade, satisfação pessoal,etc. Um dos maiores estudos de follow-up é o da Universidade de Minnesota que apresenta um Estudo Nacional de Transição Longitudinal.
6) Também tem sido acompanhados os Serviços dos Programas de Educação que trabalham com a Educação Inclusiva.
7) Boa parte dos estados norteamericanos estão aplicando a Educação Inclusiva : Estado de New York, Estado de Massachussets, Estado de Minnesota, Estado de Daytona, Estado de Siracusa, Estado de West Virgínia, etc.
Fora dos Estados Unidos a situação também não é diferente. O mais conhecido centro de estudos a respeito de Educação Inclusiva é o CSIE( Centre for Studies on Inclusive Education ) da Comunidade Britânica, sediado em Bristol. É dele que tem partido os principais documentos a respeito da área da Educação Especial: 1.
O CSIE - International Perspectives on Inclusion; 2. O Unesco Salamanca Statement(1994); o UN Convention on the Rights of the Child(1989); o UN Standard Rules on the Equalisation of Opportunities for Persons with Disabilities(1993).
Um dos documentos mais importantes atualmente é o Provision for Children with Special Educational Needs in the Asia Region que inclui os seguintes países: Bangladesh, Brunei, China, Hong Kong, Índia, Indonésia, Japão, Coréia, Malásia, Nepal, Paquistão, Filipinas, Singapura, Sri Lanka e Tailândia. Mas, há programas em todos os principais países do mundo: França, Inglaterra, Alemanha, México, Canadá, Itália, etc.

2. A Escola Inclusiva

Por EDUCAÇÃO INCLUSIVA SE ENTENDE O PROCESSO DE INCLUSÃO DOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS OU DE DISTÚRBIOS DE APRENDIZAGEM NA REDE COMUM DE ENSINO EM TODOS OS SEUS GRAUS. Da pré-escola ao quarto grau. Através dela se privilegiam os projetos de escola, que apresenta as seguintes características:
a) Um direcionamento para a Comunidade - Na escola inclusiva o processo educativo é entendido como um processo social, onde todas as crianças portadoras de necessidades especiais e de distúrbios de aprendizagem têm o direito à escolarização o mais próximo possível do normal. O alvo a ser alcançado é a integração da criança portadora de deficiência na comunidade.
b) Vanguarda - Uma escola inclusiva é uma escola líder em relação às demais. Ela se apresenta como a vanguarda do processo educacional. O seu objetivo maior é fazer com que a escola atue através de todos os seus escalões para possibilitar a integração das crianças que dela fazem parte.
c) Altos Padrões - há em relação às escolas inclusivas altas expectativas de desempenho por parte de todas as crianças envolvidas. O objetivo é fazer com que as crianças atinjam o seu potencial máximo. O processo deverá ser dosado às necessidades de cada criança.
d) Colaboração e cooperação - há um privilegiamento das relações sociais entre todos os participantes da escola, tendo em vista a criação de uma rede de auto-ajuda.
e) Mudando papéis e responsabilidades - A escola inclusiva muda os papéis tradicionais dos professores e da equipe técnica da escola. Os professores tornam-se mais próximos dos alunos, na captação das suas maiores dificuldades. O suporte aos professores da classe comum é essencial, para o bom andamento do processo de ensino-aprendizagem.
f) Estabelecimento de uma infraestrutura de serviços - gradativamente a escola inclusiva irá criando uma rede de suporte para superação das suas maiores dificuldades. A escola inclusiva é uma escola integrada à sua comunidade.
g) Parceria com os pais - os pais são os parceiros essenciais no processo de inclusão da criança na escola.
h) Ambientes educacionais flexíveis - os ambientes educacionais tem que visar o processo de ensino-aprendizagem do aluno.
i) Estratégias baseadas em pesquisas - as modificações na escola deverão ser introduzidas a partir das discussões com a equipe técnica, os alunos , pais e professores.
j) Estabelecimento de novas formas de avaliação - os critérios de avaliação antigos deverão ser mudados para atender às necessidades dos alunos portadores de deficiência.
l) Acesso - o acesso físico à escola deverá ser facilitado aos indivíduos portadores de deficiência.
m) Continuidade no desenvolvimento profissional da equipe técnica - os participantes da escola inclusiva deverão procurar dar continuidade aos seus estudos, aprofundando-os.


3. O estabelecimento dos suportes técnicos

Deverão ser privilegiados os seguintes aspectos na montagem de uma política educacional de implantação da chamada escola inclusiva:
1. Desenvolvimento de políticas distritais de suporte às escolas inclusivas;
2. Assegurar que a equipe técnica que se dedica ao projeto tenha condições adequadas de trabalho.
3. Monitorar constantemente o projeto dando suporte técnico aos participantes, pessoal da escola e público em geral.
4. Assistir as escolas para a obtenção dos recursos necessários à implementação do projeto.
5. Aconselhar aos membros da equipe a desenvolver novos papéis para si mesmos e os demais profissionais no sentido de ampliar o escopo da educação inclusiva.
6. Auxiliar a criar novas formas de estruturar o processo de ensino-aprendizagem mais direcionado às necessidades dos alunos
7. Oferecer oportunidades de desenvolvimento aos membros participantes do projeto através de grupos de estudos, cursos, etc.
8. Fornecer aos professores de classe comum informações apropriadas a respeito das dificuldades da criança, dos seus processos de aprendizagem, do seu desenvolvimento social e individual.
9. Fazer com que os professores entendam a necessidade de ir além dos limites que as crianças se colocam, no sentido de levá-las a alcançar o máximo da sua potencialidade.
10. Em escolas onde os profissionais tem atuado de forma irresponsável, propiciar formas mais adequadas de trabalho. Algumas delas podem levar à punição dos procedimentos injustos.
11. Propiciar aos professores novas alternativas no sentido de implementar formas mais adequadas de trabalho.

4.O conceito de Inclusão

A inclusão é :
- atender aos estudantes portadores de necessidades especiais na vizinhanças da sua residência.
- propiciar a ampliação do acesso destes alunos às classes comuns.
- propiciar aos professores da classe comum um suporte técnico.
- perceber que as crianças podem aprender juntas, embora tendo objetivos e processos diferentes
- levar os professores a estabelecer formas criativas de atuação com as crianças portadoras de deficiência
- propiciar um atendimento integrado ao professor de classe comum

5. O conceito de inclusão não é

- levar crianças às classes comuns sem o acompanhamento do professor especializado
- ignorar as necessidades específicas da criança
- fazer as crianças seguirem um processo único de desenvolvimento, ao mesmo tempo e para todas as idades
- extinguir o atendimento de educação especial antes do tempo
- esperar que os professores de classe regular ensinem as crianças portadoras de necessidades especiais sem um suporte técnico.

6. Diferenças entre o princípio da normalização e da inclusão

O princípio da normalização diz respeito a uma colocação seletiva do indivíduo portador de necessidade especial na classe comum. Neste caso, o professor de classe comum não recebe um suporte do professor da área de educação especial. Os estudantes do processo de normalização precisam demonstrar que são capazes de permanecer na classe comum.
O processo de inclusão se refere a um processo educacional que visa estender ao máximo a capacidade da criança portadora de deficiência na escola e na classe regular. Envolve fornecer o suporte de serviços da área de Educação Especial através dos seus profissionais. A inclusão é um processo constante que precisa ser continuamente revisto.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Ser contente

Ao ler este texto fiquei encantada, espero que todos gostem....


SER CONTENTE....
                                              Má Oliveira

Quando nosso Papai fez a natureza...
diversificou..
A criatividade aflorou...
Fez arvores que ao céu querem chegar..
umas robustas e outras que dão frutinhas..
fez tudo só pra nos agradar.
flores belas, perfumadas...
outras que ferem sem querer..
algumas desajeitas..
rastejantes...
mas não menos importantes....
Fez filhos com pele, pelo, pena, escama...
impossível dizer a qual ele ama mais...
Fez negros, brancos, amarelos, avermelhados....
olhos grandes...puxados....
E nesse amor incontido, te fez.
E te fez diferente...
sorridente!
jóia rara, presente...
nem todo mundo entende...
anjo de olhar alado
trazendo seu recado
por curiosos admirado
pelos demais....amado!
Chega trazendo lições
que nem um outro poderia ensinar.
pois és pureza infinita..
que nunca vai acabar...
não conheces malícia, mentira ou ingratidão
sobrando mais espaço pro amor em teu coração.
Não há limites para você!
o limite está na cabeça de quem te olha
e não te vê...
tudo você pode fazer
talvez o que assuste essa gente
não é você ser diferente...
mas o fato de estar sempre contente
mesmo que no meio dessa gente que se  diz normal
e com um unico cromossomo diferente
vivem doentes
do coração e da mente!
Desconhecem a alegria permanente
você não tem um cromossomo a mais..
nós, infelizes, é que nascemos com um a menos
então a felicidade e apureza
jamais teremos!
Publ. Recanto das letras 06/12/08 Má Oliveira. Dicas de filmes e literatura sobre sindrome de down. site: http//:www.downbtv.org.br. Codigo texto t1321543

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Educação Especial na SME de Campinas

 

A Educação Especial vem se construindo junto a Secretaria Municipal de Educação de Campinas desde 1989, na perspectiva de uma política de educação com ações que visam efetivar inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais no processo desenvolvido no ensino regular.

Passou por vários momentos históricos ,tendo iniciado em 1991 uma atuação sistematizada em Educação Especial.

Atualmente a Educação Especial dentro da SME atua no âmbito da Educação Infantil, Educação Fundamental, EJA-I e EJA-II (Educação de Jovens e Adultos) e na Educação Profissional, atendendo alunos com necessidades educacionais especiais (Deficiências, Dificuldades de Comunicação e Sinalização diferenciadas, Condutas Típicas e Altas Habilidades) para garantir, não só a permanência física, mas também contribuir para que possam desenvolver seus potenciais, respeitando suas diferenças e atendendo suas necessidades dentro do Projeto Pedagógico da Unidade Escolar.Esse trabalho acontece através da atuação de Professores de Educação Especial nos serviços de atendimento educacional especializado, como: atuação nas escolas regulares, salas de recursos, classe hospitalar, professor referência e atendimentos domiciliares.
Professor Referência no NAED
Atualmente atendendo as orientações da política de descentralização da PMC em Núcleos de Ação Educativa Descentralizado – NAED - a Educação Especial conta com um professor neste local que é o responsável pela organização da Educação Especial na região. São cinco regiões com cinco professores referências eleitos pelo grupo.

Professor de Educação Especial na Escola
Atuação direta com a equipe escolar, com os educandos e a família no processo de ensino e aprendizagem, oferecendo apoio pedagógico e formação sobre inclusão, tendo como referência o projeto pedagógico das escolas e suas articulações com os serviços de atendimento especializado.O atendimento educacional especializado nas escolas regulares está organizado por blocos.Esta organização segue alguns critérios como demanda de alunos com necessidades educacionais especiais, complexidade dos casos e localização geográfica. Assim podemos ter blocos com duas,três ou quatro escolas, como também unidades escolares que necessitam de um ou mais professores distribuídos nos seus diferentes períodos.

Sala de Recursos

  • Deficiência Auditiva
  • Deficiência Visual
Serviço de natureza pedagógica, conduzido por professor especializado que complementa o atendimento educacional realizado em classes comuns da rede regular de ensino. Esse serviço acontece em salas diferenciadas dentro das escolas regulares, dotados de equipamentos e recursos pedagógicos adequados às necessidades educacionais especiais dos alunos. Pode ser realizado individualmente ou em pequenos grupos, em horário contrário ao da escola regular, estendendo-se também a orientações à professores , familiares e comunidade em geral.

Classe Hospitalar

  • Hospital Mário Gatti
Serviço destinado a prover um atendimento educacional especializado às crianças que se encontram impossibilitada de freqüentar as aulas em razão de tratamento de saúde que implique em internação hospitalar ou atendimento ambulatorial. Nesse hospital existe uma brinquedoteca que é o caminho utilizado pelos profissionais para realizarem atividades diferenciadas e o acompanhamento pedagógico (dependendo do tempo de internação) em conjunto com a Escola de origem da criança através de contato com o Professor de Educação Especial e do Professor da sala. Esse trabalho tem como objetivo, dar continuidade ao processo de desenvolvimento e ao processo de aprendizagem de alunos matriculados em escolas regulares, contribuindo para seu retorno e reintegração no grupo escolar; e desenvolver currículo flexibilizado com crianças, jovens e adultos não matriculados no sistema de ensino, facilitando seu posterior acesso à escola regular.

Atendimento Domiciliar
Serviço destinado a viabilizar, mediante atendimento especializado, a educação escolar de alunos que estejam impossibilitados de freqüentar as aulas em razão de tratamento de saúde que implique permanência prolongada em domicílio, com o objetivo de dar continuidade ao processo de desenvolvimento e ao processo de aprendizagem de alunos matriculados em escolas regulares, contribuindo para seu retorno e reintegração no grupo escolar; e desenvolver currículo flexibilizado com crianças, jovens e adultos matriculados no sistema de ensino, facilitando seu posterior acesso à escola regular.

Hoje a educação especial em Campinas vem buscando num esforço democrático, constituído por debates e organização de grupos de trabalho,o aprimoramento e o fortalecimento das discussões nos vários segmentos, tais como unidades escolares , grupos de formação, entre outros.